“Sede, pois, irmãos, pacientes, até a
vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da
terra” (Tg 5.7).
Na verdade, espiritualmente falando, somos
todos lavradores. A Bíblia usa freqüentemente exemplos tirados da agricultura.
Todos nós trabalhamos no campo que nos foi designado, o local onde Deus nos
colocou. Nós “semeamos” e “colhemos”, “plantamos” e “regamos”, “arrancamos as
ervas daninhas” e “cuidamos das plantas”, seja no casamento, na família, na
educação dos filhos ou no trato com nossos semelhantes. E vivemos na esperança
de uma boa colheita no fim da nossa vida.
Tiago usou a figura da agricultura em sua
carta: “Sede, pois, irmãos,
pacientes, até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o
precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós
também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está
próxima. Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis
que o juiz está às portas. Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na
paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor. Eis que temos por
felizes os que perseveraram firmes. Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes
que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e
compassivo” (Tg 5.7-11).
Essa parábola apresentada por Tiago transmite
três verdades profundas para a Igreja:
3. O efeito prático em vista da Sua volta.
1. A
iminência da volta de Jesus
Com certeza é significativo que esse texto
relativamente curto fale três vezes a respeito da iminente volta do Senhor:
Tiago 5.7: “Sede,
pois, irmãos, pacientes, até a vinda do Senhor”.
Tiago 5.8: “Sede
vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está
próxima”.
Tiago 5.9: “Eis
que o juiz está às portas”.
Na verdade, espiritualmente falando,
somos todos lavradores. A Bíblia usa freqüentemente exemplos tirados da
agricultura. Todos nós trabalhamos no campo que nos foi designado, o local onde
Deus nos colocou.
O apóstolo e meio-irmão de Jesus insta seus
leitores a esperarem pela volta do Senhor, e não por alguns sinais que a
precederiam. O próximo grande sinal que a Igreja deve esperar é a volta do
Senhor para buscar a Sua Igreja. Precisamos compreender com clareza que o
Arrebatamento pode acontecer a qualquer momento, de forma repentina e
totalmente surpreendente. Se há 2.000 anos o Espírito Santo já inspirou Tiago a
contar com a volta do Senhor ainda durante sua própria vida, esse fato sublinha
a iminência do Arrebatamento como o evento que devemos esperar para qualquer
momento. Analisemos em seqüência os trechos dos versículos 7, 8 e 9, que se
referem à volta iminente:
“Sede pois, irmãos, pacientes, até à
vinda do Senhor” (v.7, Almeida Corrigida Fiel – ACF).
Qual é a atitude de expectativa correta?
Esperar por um evento anunciado significa que
fixo meus pensamentos nesse evento, que espero por esse e apenas por esse evento. Fica claro que a Igreja não
está esperando pelos sinais da volta de Jesus em glória, nem pela Tribulação,
nem pelo Anticristo ou pela ira do Senhor que se derramará nos juízos – mas
pelo Senhor arrebatando Sua Igreja.
Meu sobrinho estudou gastronomia. Quando ele
tinha terminado a prova final, foi-lhe dito que esperasse para breve os
resultados dessa prova. As notas seriam enviadas pelo correio. Cada vez que eu
o encontrava, conversávamos sobre os resultados que estavam sendo aguardados.
Tanto ele quanto os que lhe eram próximos ficaram esperando com grande
expectativa pelo boletim. A mãe dele contou-me que todos os dias ele ia logo
cedo até a caixa do correio, na esperança de encontrar a carta prometida. Não
passou pela cabeça de ninguém esperar pelo envio de um aviso anterior a ela. É
claro que era possível que alguma outra correspondência viesse antes pelo
correio, mas isso não era necessário. Também teria sido possível que o boletim
demorasse alguns dias a mais, mas não era preciso que fosse assim. Ele não
esperava nada além do resultado da prova! Da mesma forma, gerações antes de nós
já aguardavam pelo Senhor, e não por alguns sinais em seu próprio tempo de
vida, e Jesus realmente poderia ter voltado (continua).
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