sábado, 13 de agosto de 2011

Quais São os Sinais do Fim da Era da Igreja?

A Verdade Sobre os Sinais dos Tempos



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Salvo algumas exceções, a era da Igreja não é um período de cumprimento profético. Pelo contrário, a profecia será cumprida depois do Arrebatamento, em relação à ação de Deus com a nação de Israel nos sete anos da Tribulação. A atual era da Igreja, em que os crentes vivem hoje, não tem uma cronologia profética específica, como Israel e sua profecia das setenta semanas de anos (Daniel 9:14-27). No entanto, o Novo Testamento dá características gerais que descrevem a era da Igreja.
Até mesmo profecias específicas cumpridas durante a era da Igreja estão relacionadas ao plano profético de Deus para Israel e não diretamente para a Igreja. Por exemplo, a destruição profetizada de Jerusalém e seu Templo em 70 d.C. é relativa a Israel (Mateus 23.28; Lucas 19.43-44; 21.20-24). Portanto, não é contraditório que as preparações proféticas relacionadas a Israel já estejam acontecendo com o restabelecimento de Israel como nação em 1948, apesar de ainda estarmos vivendo na era da Igreja.
A era da Igreja não é caracterizada por eventos proféticos historicamente verificáveis, exceto seu início no Dia de Pentecostes e seu fim com o Arrebatamento. Mas o rumo geral desta era foi profetizado e pode oferecer uma visão panorâmica do que se pode esperar durante esta era.

Existem sinais relacionados ao plano divino do fim dos tempos para Israel?

Sim, existem muitos sinais relacionados ao programa divino do fim dos tempos para Israel. No entanto, devemos ter cuidado com a maneira como os relacionamos a nós hoje durante a era da Igreja. Já que os crentes de hoje vivem na era da Igreja, que terminará com o Arrebatamento da Igreja, sinais proféticos relacionados a Israel não são cumpridos nos nossos dias. Ao invés disto, o que Deus está fazendo profeticamente nos nossos dias é preparando o mundo ou "montando o cenário" para a hora em que Ele começará Seu plano relacionado a Israel, que envolverá o cumprimento dos sinais e dos tempos. Um indicador importante de que provavelmente estamos próximos do começo da Tribulação é o fato evidente de que a nação de Israel foi reconstituída depois de quase 2000 anos.

O que significa "montar o cenário"?

A atual era da Igreja não é uma época em que a profecia bíblica está sendo cumprida. A profecia bíblica está relacionada com um período depois do Arrebatamento (o período de sete anos da Tribulação). Porém, isto não quer dizer que durante a atual era da Igreja, Deus não esteja preparando o mundo para esse período futuro – na verdade, Ele está. Mas isto não é "cumprimento" específico de profecia bíblica. Portanto, mesmo que a profecia não esteja se cumprindo na nossa época, isto não quer dizer que não podemos identificar "tendências gerais" na atual preparação para a Tribulação vindoura, principalmente porque ela acontecerá logo depois do Arrebatamento. Chamamos esta abordagem de "montagem de cenário." Assim como muitas pessoas separam a roupa na noite anterior para usá-la no dia seguinte, Deus está preparando o mundo para o cumprimento certo da profecia no futuro.
O Dr. John Walvoord explica:
Mas se não há sinais para o Arrebatamento em si, quais são as fontes legítimas que levem a crer que o Arrebatamento esteja próximo desta geração?
A resposta não é encontrada em nenhum dos eventos proféticos previstos antes do Arrebatamento mas no entendimento dos eventos que seguem ao Arrebatamento. Assim como a história foi preparada para a primeira vinda de Cristo, ela está sendo preparada para os eventos que levam à Sua Segunda Vinda... Sendo assim, isto leva à conclusão inevitável de que o Arrebatamento pode estar inevitavelmente próximo.[1]
A Bíblia fornece profecias detalhadas sobre os sete anos da Tribulação. Na verdade, Apocalipse 4-19 oferece um esboço detalhado e ordenado dos participantes e eventos principais. Com base em Apocalipse, o estudante da Bíblia pode harmonizar as centenas de outras passagens bíblicas que falam da Tribulação num modelo claro do que será o próximo período de tempo no planeta Terra. Com esse modelo para nos guiar, podemos ver que Deus já está preparando ou montando o cenário para o mundo, no qual o grande drama da Tribulação se desdobrará. Assim, esse período futuro lança sobre a nossa época uma sombra de expectativa, de tal forma que os eventos atuais oferecem sinais discerníveis dos tempos.


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A ciência esta se multiplicando, rápido!

O avanço do controle total


Um software que denuncia crimes antes mesmo que sejam cometidos é ao mesmo tempo fascinante e assustador. Uma experiência no Sul da Inglaterra mostra que isso já é possível. Algo está sendo feito em busca da vigilância total.
No filme de ficção científica “Minority Report”, que se passa em 2054, crimes capitais como assassinatos não ocupam mais as manchetes. Uma unidade especial da polícia, chamada “Pré-Crime”, auxiliada por três paranormais, detecta todos os atos de violência antes que aconteçam, e prende os criminosos potenciais a tempo...
Os produtores desse filme de Hollywood se enganaram em apenas três aspectos: esses sistemas já existem hoje, e não somente em 2054. Segundo: no mundo real a tarefa dos “videntes” do filme é assumida por um software inteligente. E, em terceiro lugar: a história não se passa em Washington DC, mas em Portsmouth, no Sul da Inglaterra.
Essa cidade portuária de 200.000 habitantes, no condado de Hampshire, está testando há algum tempo um novo sistema de videovigilância. A característica especial: em vez dos métodos de vigilância normais, que requerem muito pessoal devidamente treinado, esse sistema usa um programa chamado “Perceptrak”, que busca comportamento suspeito nas imagens analisadas e aciona o alarme quando necessário.[1]
O relato também destaca que atualmente já há 4 milhões de câmeras de vigilância instaladas na Inglaterra, o que representa uma câmera para cada 14 habitantes. Em Londres, por exemplo, é grande a probabilidade de ser filmado até 300 vezes por dia. A organização de direitos civis “Liberty” está preocupada porque essa tecnologia oferece cada vez mais facilidades para o governo “vigiar cada passo do cidadão”.
O assustador nessa tecnologia é que o indivíduo sente-se cada vez mais vigiado e, em breve, poderá ter todos os passos seguidos. Aquilo que pode contribuir para a segurança do Estado forçosamente se tornará um fator de grande insegurança para o indivíduo. Mas é fascinante como a profecia bíblica se mostra atual, como seu cumprimento é exato e como a Palavra de Deus é verdadeira. Afirmações feitas há mais de 2000 anos estão se realizando diante dos nossos olhos. Algo está acontecendo, aproximando-nos cada vez mais rápido de Apocalipse 13. Está sendo criado um sistema que finalmente servirá de ferramenta ao vindouro Anticristo.

Já há 4 milhões de câmeras de vigilância instaladas na Inglaterra, o que representa uma câmera para cada 14 habitantes.
Se hoje em alguns lugares um cidadão já é filmado até 300 vezes num só dia, não é difícil imaginar a abrangência que o sistema anticristão terá.
Desde o começo o objetivo de Satanás era “ser como Deus”: “Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14.14). Portanto, não é de admirar que o Diabo tenha seduzido o primeiro casal com este mesmo argumento:“Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (Gn 3.5).
Ser como Deus significa ser onipotente, onisciente e onipresente. Nenhum anjo, nenhum demônio, nem mesmo Satanás tem essas características. O sistema anticristão final tentará alcançar esse alvo. Todas as pessoas devem ser vigiáveis e influenciáveis em qualquer lugar em que estiverem. Isso dará ao Anticristo um poder imensurável. Pois aquele que tem controle total e consegue observar qualquer pessoa, também pode influenciar e determinar as ações de qualquer um. Ele pode tirar alguém do meio do trânsito, excluí-lo da sociedade, da vida em comunidade e isolá-lo. É exatamente o que a Bíblia prevê, a respeito do que já alertamos diversas vezes.
“Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu; e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta. A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis” (Ap 13.14-18).
A última sedução virá pelo caminho da “sensatez”. Câmeras de vigilância ajudam a prevenir assaltos e seqüestros. Elas auxiliam a combater o terrorismo de forma eficiente e a esclarecer acidentes. Quem não concordaria que isso é bom? Mas o homem, influenciado pelo pecado, sempre consegue usar para o mal algo foi planejado para o bem. A descoberta da dinamite e da fissão atômica deveriam trazer progresso aos homens, mas foram abusadas e transformadas em formas terríveis de extermínio da humanidade.
Quanto mais o homem se separa de Deus, mais ele buscará a própria onipotência. Ao se fazer independente de Deus, ele mesmo se eleva como se fosse Deus. Mas, em vez de vida, ele encontra perdição e morte.
Se hoje os sistemas de controle já estão tão avançados em tantas áreas, e os desenvolvimentos são cada vez mais rápidos, quão próximo estará o cumprimento do Apocalipse e dos acontecimentos que ele descreve?
Entretanto, nós temos a promessa: “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino” (Lc 12.32).