quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Simeão: um homem plenamente realizado


Simeão: um homem plenamente realizado


Quarta-feira 13 Outubro
E pelo Espírito [Simeão] foi ao templo e, quando os pais trouxeram o menino Jesus… Ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, segundo a tua palavra; pois já os meus olhos viram a tua salvação (Lucas 2:27-30).
Simeão: um homem plenamente realizado
Sempre que ouvimos falar sobre uma vida de realização, pensamos em alguém que chegou à maturidade gozando de boa saúde e que teve o privilégio de levar a vida de maneira bem-sucedida. Mas será que realmente isso é importante? Uma vida de realização abrange apenas os aspectos físicos e materiais deste lado da sepultura? O breve relato bíblico sobre Simeão nos dá base suficiente para meditarmos um bocado.
Simeão viveu de fato uma vida de realização. “Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo.”
Essa não é a linguagem de alguém para quem a morte é uma tragédia, ou que esteja abalado pela proximidade do porvir. Apenas quem não precisa de mais nada por já ter conseguido a satisfação plena é que pode fazer tal declaração. Não havia no mundo nada mais sublime do que os olhos de Simeão contemplavam: Cristo, o Salvador enviado por Deus.
Havia sido revelado a Simeão “pelo Espírito Santo, que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor” (v. 26). Isso se relaciona à expectativa do aparecimento do Messias prometido, profecia que se cumpriu no nascimento de Jesus Cristo.
Uma vida de realização genuína tem de se estender para além do túmulo. Tudo o que alcançarmos e experimentarmos aqui está fadado ao esquecimento. No entanto, quem conhece Cristo, a salvação de Deus, tem a vida eterna, o perdão dos pecados e a paz com Deus mediante a fé nEle. Paulo escreveu: “Nele, digo, em quem também fomos feitos herança” (Efésios 1:11). Nossa herança é o próprio Deus e tudo o que Ele possui.
Se todo o nosso esforço se resumir às coisas desta vida, então “somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Coríntios 15:19).

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