Para o jogador de
futebol Marc-Vivien Foe (28 anos) da Seleção Nacional de Camarões, 26 de junho
de 2003 era um dia especial em sua vida. Ele e seus companheiros iriam jogar
contra a Colômbia a possibilidade de disputar a final da Copa das
Confederações. Era também um dia especial para sua esposa e sua família, que
esperavam ansiosos pelo jogo, num estádio superlotado. Naturalmente todos
esperavam por uma vitória do seu time e um bom desempenho de Marc-Vivien. Ele
se preparara intensivamente para o torneio e como todos os outros jogadores
tratou de estar em excelente forma física.
O apito do juiz iniciou o jogo às 13:00h em
Lyon, França. O time de Marc-Vivien jogava bem e aos nove minutos fez um gol
que garantia sua colocação na final contra a França.
Então aconteceu o inesperado. Aos 28 minutos do
segundo tempo, sem nenhum motivo aparente, Marc-Vivien caiu, no momento em que
voltava para ajudar na marcação. Nenhum dos seus adversários o havia tocado,
nem mesmo um dos jogadores da sua seleção. Com os olhos virados ele permanece
estirado no chão! Chocados, os outros jogadores dão sinal ao departamento
médico para fazer o atendimento. Ainda em campo foi atendido pelo médico do
time colombiano, Hector Cruz, que tentou “reanimá-lo”. Depois disso, na beira do
campo, outros médicos tentam, sem sucesso, por mais 40 minutos. Marc-Vivien não
reagiu a nenhuma tentativa de reavivamento e morreu, ali, no gramado, diante
dos espectadores e das câmeras de televisão.
Que tragédia dolorosa! Sua esposa e sua família
são obrigadas a assistir tudo sem poder fazer nada! Da mesma forma que seus
colegas, que nem puderam se alegrar pela vitória e até pensaram na
possibilidade de desistir da final. O presidente da Fifa, Joseph Blatter,
lamentou: “A família futebolística está abalada por este trágico
acontecimento”.
A Bíblia é muito clara em relação à morte. Em
Hebreus 9.27 está escrito: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma
só vez, vindo depois disto, o juízo...”. Cada ser humano vai morrer
algum dia. A morte é uma realidade com a qual somos confrontados diariamente
através das notícias nos jornais e na televisão. A pergunta importante é:
estamos preparados para a morte, e para o que vem depois? Assim como o jogador
se prepara para o torneio, treinando diariamente, e cada um de nós se prepara
para as exigências da vida; como tem sido em relação à morte?
Se achamos que com a morte tudo acaba, estamos
enganados. Não é o “nada” que nos espera, ou uma vida em outra forma como
muitas religiões e filosofias nos querem fazer acreditar. Não, o que nos espera
é o julgamento, isto quer dizer, vamos ter que prestar contas na presença de
Deus sobre como reagimos em relação ao Seu Filho nesta vida. Isto decidirá onde
passaremos a eternidade: nos céus ou no inferno. E se não quisermos acreditar e
não contamos com isso, seremos surpreendidos.
“Quando estiver velho, então me preocuparei com
a vida depois da morte”, responde a maioria das pessoas quando perguntadas
sobre isso. E Marc-Vivien? Vinte e oito anos é uma idade em que se conta com a
morte? A morte o pegou de surpresa. Ele, sua família, seus colegas e o mundo
inteiro, que assistiram boquiabertos pela televisão ou leram nos jornais. Nós
também podemos ser pegos de surpresa. Antes de nossa morte teremos uma “última
chance” de nos prepararmos? Ou nos acontecerá como ao jogador de futebol?
Em João 3.16-17 lemos: “Porque
Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo
o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu
filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo
por ele”. Aqui
vemos o grande amor de Deus por cada pessoa. Deus enviou Seu próprio filho,
Jesus Cristo, a esta terra, com o propósito de salvar o mundo. Ele quer nos
salvar da perdição eterna, que é a conseqüência da nossa natureza pecadora.
Se preparar para a morte significa colocar sua
vida com Deus em ordem.
Para isso existe somente um caminho: aceitar a salvação que
Jesus Cristo oferece através de Sua morte na cruz – “E não há salvação em nenhum outro;
porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo
qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12). E em João 14.6 Jesus diz: “Eu sou o caminho, a
verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Não deixe para mais tarde a sua decisão de onde você
gostaria de passar a eternidade – com Ele na Glória ou longe dEle na perdição
eterna. Dê este passo agora, hoje, e entregue sua vida para Ele. Ele lhe
receberá com os braços abertos, lhe perdoará toda culpa e lhe dará vida eterna.
Ele já lhe espera há tanto tempo! (Markus Steiger)
Um comentário:
Interessante, pois a mensagem de ontem trouxe jsutamente este assunto. Não sabemos se temos o amanhã. E o que estamos fazendo hoje com a presença de Deus em nossas vidas. O Pr. Jeffrson dizia que nunca houve um tempo como este em que a vida espiritual está banalizada.Que o Senhor Jesus nos mantenha debaixo de suas mãos.
Abraços
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